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Endocrinologia: saiba se essa é a residência certa para você


estetoscópio sobre uma mesa de madeira com um modelo de plástico de uma glândula tireoide ao lado

Já pensou em fazer residência médica em endocrinologia e metabologia? Essa área, em que os médicos especialistas diagnosticam e tratam doenças relacionadas a distúrbios hormonais e metabólicos, tem crescido bastante nos últimos anos, com a maior preocupação com problemas que afetam cada vez mais a população, como obesidade e sedentarismo. Então, acompanhe a partir de agora se essa é a opção certa para você.


Segundo a Demografia Médica no Brasil, são 6.731 especialistas na área no país, colocando a endocrinologia como a 19ª com o maior número de profissionais. Em dez anos, de 2012 a 2022, a especialidade teve aumento de 94,2% na quantidade de médicos.


O endocrinologista trata de doenças como diabetes, obesidade, disfunções da glândula da tireoide e doenças ósseas, além de cuidar de pacientes com doenças autoimunes, tumores, distúrbios de menstruação, deficiência de testosterona, menopausa, andropausa, doenças da hipófise, suprarrenal, necessidade de reposição hormonal, distúrbios da puberdade e problemas de crescimento.


Como é a residência médica em endocrinologia?

Para poder iniciar os estudos em endocrinologia, é preciso fazer anteriormente a residência em Clínica Médica. Ou seja, após a graduação em Medicina, são mais dois anos para se formar como clínico geral.


Durante o programa da especialidade em endocrinologia e metabologia, que dura mais dois anos, o residente realiza plantões e atividades de rotina em laboratórios; atendimento ambulatorial, assistência nas enfermarias, apresentações de casos clínicos, artigos científicos em colaboração com médicos preceptores, entre outras atividades.


Segundo o MEC (Ministério da Educação), após o primeiro ano de especialização, o estudante de endocrinologia conseguirá dominar a classificação e critérios para diagnóstico de diabetes mellitus por meio dos critérios existentes; a anamnese e a realização do exame físico completo, geral e específico; diagnosticar e manejar o paciente com hipotireoidismo e hipertireoidismo; dominar o metabolismo do cálcio, fósforo e da vitamina D, sabendo realizar o diagnóstico de deficiência da Vitamina D; o diagnóstico e classificação etiológica de obesidade e realizar tratamento conforme as particularidades individuais do paciente.


No final do curso, ele será capaz de fazer prescrição de insulina; manejar pacientes com síndromes genéticas com alterações endócrinas, como síndrome de Down e de Turner; diagnosticar e tratar pacientes com SIADH (Síndrome Inapropriada do Hormônio Antidiurético) e Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica; manejar o paciente no pré e pós- operatório de cirurgia bariátrica, entre outros.


A rotina de trabalho do endocrinologista

A endocrinologia é uma especialidade multidisciplinar, por isso a interação com outras especialidades é comum na prática médica. O contato com especialistas em gastroenterologia, cardiologia, reumatologia, cirurgia, radiologia e nutrição é frequente.


O campo de trabalho é extenso: hospitais e clínicas de saúde; consultório; centros de estética; laboratórios e atividades acadêmicas, como pesquisa e docência. Os plantões não são uma característica dessa especialidade, o que pode ser um atrativo para quem busca qualidade de vida, com horários de trabalho mais previsíveis.


O que achou? Essa é a residência ideal para os seus objetivos? Confira também em nosso blog mais detalhes sobre especialidades, como psiquiatria, dermatologia e cardiologia.

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